Diretrizes para Prevenir e Combater o Assédio no Ambiente de Trabalho: o que sua empresa precisa saber
- Upper
- 15 de abr.
- 2 min de leitura

Você já parou para pensar se o ambiente da sua empresa é realmente seguro e respeitoso para todos?
Assédio, discriminação e outras formas de violência no trabalho ainda são realidades enfrentadas por muitos profissionais no Brasil. Para além dos prejuízos humanos, essas situações comprometem o clima organizacional, a produtividade e podem gerar sérias consequências legais para as empresas.
Por isso, é fundamental que a organização vá além do discurso e adote práticas concretas de prevenção e combate a qualquer forma de violência no trabalho — especialmente o assédio sexual e moral.
Por que isso importa para sua empresa
Ambientes tóxicos e permissivos ao desrespeito afetam diretamente os resultados da empresa. Colaboradores desmotivados, alta rotatividade e problemas judiciais são apenas alguns dos impactos. Por outro lado, organizações que promovem a escuta, o respeito e a equidade tendem a ter equipes mais engajadas, inovadoras e comprometidas com os resultados.
Implementar políticas claras contra o assédio é, hoje, uma questão de responsabilidade social, legal e estratégica.
O que diz a legislação
A Norma Regulamentadora nº 01 (NR-01), atualizada pela Portaria MTP nº 4.219/2022, estabelece medidas obrigatórias para empresas que devem constituir a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), conforme a NR-05. O objetivo é fortalecer a prevenção e o combate ao assédio sexual e outras formas de violência no trabalho.
As exigências incluem:
Inclusão de regras de conduta sobre assédio nas normas internas da empresa;
Criação de procedimentos de denúncia, com garantia de sigilo e apuração dos fatos;
Capacitações periódicas para todos os níveis da organização, tratando de temas como assédio, diversidade e igualdade.
Diretrizes práticas: um modelo de apoio para o seu negócio
Para ajudar sua empresa a cumprir essa norma e, mais do que isso, criar um ambiente de trabalho mais saudável, seguem algumas diretrizes que podem servir de modelo:
Normas internas claras sobre comportamentos aceitáveis e inaceitáveis, divulgadas amplamente.
Canais de denúncia seguros, com garantia de anonimato e um processo estruturado de apuração.
Capacitações anuais com linguagem acessível, tratando de respeito, equidade e combate à violência no ambiente de trabalho.
Campanhas de conscientização, rodas de conversa, inserção do tema nas reuniões da CIPA.
Nomeação de pessoas de referência, com escuta ativa e apoio aos envolvidos.
Cada empresa é única – personalize suas ações
É importante destacar que essas diretrizes são um modelo de apoio e não uma fórmula fechada. A responsabilidade pela aplicação prática das ações é da própria empresa, considerando sua estrutura, cultura e necessidades específicas.
Conclusão: uma cultura de respeito se constrói todos os dias
Criar e manter um ambiente livre de assédio e violência exige mais do que uma cartilha: exige compromisso. Comece avaliando o que sua empresa já tem implementado e o que ainda precisa ser aprimorado. Dialogue com sua equipe, atualize suas políticas e fortaleça a cultura do respeito. Essa é uma jornada que vale a pena — para todos.
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